11 junho 2006

segundo gt

de volta a Porto Alegre, neste domingo frio. desfeita a mala, é hora de um breve relato. o GT de Jornalismo da Compós foi um sucesso. reunimos um grupo excelente, com pesquisadores sérios que não fogem da raia na hora da crítica contundente, mas que são ao mesmo tempo generosos, fraternos e colaborativos. mesmo nos momentos de debate mais duro, o que subsiste é a vontade de que a pesquisa avance, que novos modelos sejam testados, que autores sejam confrontados para ver o que ainda vale em um campo sujeito a modificações tão rápidas.

em breve os trabalhos apresentados estarão no site do GT, que reúne os textos destes seis anos de existência do grupo. nossa existência, diga-se, está assegurada por mais alguns anos no encontro anual da Compós, pois o GT Estudos de Jornalismo foi o segundo grupo mais votado no processo de reclivagem, recebendo o aval de 21 dos 22 programas de pós-graduação em Comunicação. havia 16 propostas de grupos, mas apenas 12 vagas. agarramos a nossa.

Bauru é uma cidade espalhada, que eu não cheguei a compreender bem espacialmente. os taxistas ligam o taxímetro não quando chegam ao local para te buscar, mas onde eles estavam quando você os chamou, o que torna as corridas noturnas um assalto. depois das dez da noite, os taxistas somem porque é muito tarde. é uma cidade de clima seco, e bebemos toda a água que nos ofereceram.

as pessoas não podem ser mais gentis. em poucos congressos eu fui tão bem tratada quanto neste, na Unesp de Bauru. os alunos e os professores estiveram sempre presentes, resolvendo cada questão sem stress. nada era difícil. havia projetor multimídia, tela e TV na sala, duas monitoras gentilíssimas, a Ziza e a Michely, que me atenderam em tudo. uma expositora precisou ser atendida no hospital, foi acompanhada todo o tempo pela organização. um coordenador de GT também precisou de atendimento, foi igualmente acompanhado e medicado. havia ônibus nos levando dos hotéis para a Unesp e tudo funcionou.

essas coisas fazem toda a diferença em um congresso, porque agregam o grupo e não dispersam a energia que devemos gastar na discussão. recentemente fui a um congresso em que era cada um por si e salve-se quem puder. os grupos começavam com atraso, porque as pessoas estavam atrás de táxi e ainda se perdiam no caminho. não havia nenhum tipo de equipamento nas salas, prejudicando a qualidade da apresentação, e os banheiros sequer tinham papel higiênico. stress, stress.

sobre o GT de Jornalismo deste ano, meu lado Ibrahim Sued não pode deixar de registrar que o nosso foi o único grupo que contou com a presença de um vice-governador, piu piu piu. não é pra qualquer um, é só pra quem pode, tchê.

5 comentários:

Telejornalismo Fabico disse...

*


então, belo trabalho da coordenadora - vc, é óbvio - que conseguiu criar esse clima no grupo.
e sobre o pessoal de bauru, só elogios. além do sotaque carinhoso, fizeram tudo e muito mais pra deixar todos confortáveis.
e só quero dizer que voltei no mesmo ônibus e avião que o vice.
coisa pra poucos.


*

Ana disse...

Saíste falando "eu vou ir" e voltaste falando "tchê"!!
Oigaletê porqueira!!

Que bom que correu tudo tão bem!

:)

Reges Schwaab disse...

oi oi... que bacana! parabéns e parabéns tb pela votação. abraçossss

raquel disse...

E eu voltei tb, como o Sean. :) Que bom que o GT de vcs passou na reclivagem. \o/ Também achei o encontro muito bom, embora esteja meio sem espírito acadêmico, meio perdida. :P

Marcia disse...

Xon, sucesso fez o teu belo trabalho. até editor de revista batalhando pra te publicar, fala sério. como eu disse, é pra quem pode. :)

Ana, gaúcho sempre acaba dando uma resvaladinha na arrogância. :P

Reges, foi muito legal, vc teria curtido.

Raquel, não fique perdida. passe lá no PPGCão e pegue um mapinha com o meu saco de risada. tá às órdi. eu tô às órdi também. ;)