22 junho 2006

ternura

“Não se tem apenas carência de ternura, mas também de ser terno com o outro: estamos encerrados numa bondade mútua, somos reciprocamente maternais: voltamos à raiz de toda relação, lá onde se juntam carência e desejo. O gesto terno me diz: me pede qualquer coisa que possa adormecer teu corpo, mas não esquece que te desejo um pouco, ligeiramente, sem querer possuir nada imediatamente.”

[Roland Barthes, Fragmentos de um discurso amoroso]

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa. Tudo esta citação..
Te encontrei, passeando por aí..