modestinha

gente, tá excelente o papo da Íris Stefanelli no UOL de hoje. coisa muito fina. ela se sente igualzinha à Xuxa: “Quando via a Xuxa e as Paquitas na TV eu achava que era coisa de outro mundo, nunca imaginava que eu iria ser famosa, que nunca iria nem chegar perto da Globo ou da Rede TV”. coisa do outro mundo é o teu cérebro, filha.

mas tá. a Xuxa agüenta o tranco, não tem mesmo muita diferença. o duro mesmo é ver a bisca se comparar ao Ayrton Senna: “O Rogério Martins fez o Senninha e viu que o povo gostava muito dele, tinha carinho porque ele era humilde e simples. E ele viu isto em mim também, como uma pessoa que venceu. As pessoas querem ver alguém do seu meio vencer. Então por ver isto em mim ele resolveu criar produtos com a minha cara...”

isso. as pessoas gostavam do Senna porque ele era humilde e simples. não tem nada a ver com o fato de ser um campeão e ter morrido jovem e como um herói.

aí perguntam o que ela está achando (ooooohhh) de receber o prêmio de personalidade do ano. “Estou muito feliz. Acho que foi merecido. Sei falar dos meus defeitos e das qualidades. Uma coisa que eu tenho independente de tudo é personalidade.” e modéstia, néam? não vamos esquecer a modéstia, por favor. ela é humilde, simples, tem personalidade e é modestinha.

e a melhor de todas: “Eu não me sinto chateada de não ter sido contratada pela Globo, quero que todos fiquem bem. Rezo para que contratem pessoas que realmente mereçam”. aham. sei. agora conta aquela do papagaio rouco, Caipiu-ra.