sonhei muito hoje. acordei com aquela preguiça das segundas-feiras e fiquei na cama tentando reter o que havia sonhado. esta é aquela hora em que os sons da cidade começam a entrar no quarto e a vida lembra a gente que o tempo continua correndo lá fora.
a gente deveria acordar de mansinho todos os dias. deveria dar uma chance ao consciente de tentar acomodar as imagens do mundo onírico, pois elas são preciosas. foram fabricadas por nós, quando estávamos desatentos e livres para imaginar, e esta fabricação diz muito sobre o que desejamos ou tememos.
entre as muitas coisas que sonhei hoje, eu voava sobre um livro raro que não podia tocar. o vento abria a capa, e eu podia ler claramente esta frase: “a verdade é uma coisa plural”. ela era escrita em lindas letras brilhantes, desenhadas como uma iluminura. era um livro antigo, mas a capa era nova, vermelha e lustrosa.
sim, a verdade é uma coisa plural. é uma assertiva de sábios antigos, mas agora revestida de um novo caráter. espero que eu tenha entendido o significado do vôo e de não poder tocar, o significado relativo das verdades de cada um.
5 comentários:
é sempre tão revelador quando o sonhar ultrapassa o acordar.
concordo, a gente deveria ter a chance de acordar de mansinho todos os dias.
É nisso que dá não ler a Bíblia...
Ah! Cada vez que penso na palavra onírico vejo sempre um unicórnio alado galopando pelos ares.
Não seria linda uma capa com uma padronagem de iluminuras em jacquard?
Ah! Lembrei.
Ando meio totalmente sumida por causa da criação do meu curso de Fofolética Transpessoal Aplicada.
Sua vaga já está reservada.
Um grande beijinho!
Meu, cê é louca!...
Eu sonhei que o Gilberto Gil tava me namorando. Quer trocar de sonho comigo, quer?
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