08 dezembro 2007

subversão


foto do Xiru

a subversão da ordem é a única forma de permanecer lúcido – uma pequena ou grande transgressão, quem pode medir? aquele momento em que você diz “não estou submetido, sou rei em meu reino”, ainda que o reino possa ser apenas uma fração de território. a sensação de bater a porta atrás de si, um dia, e subverter algo.

só quem é responsável por si mesmo é capaz de suportar o preço da rebeldia. a paz silente que ela traz com o barulho do mar, ao avançar os limites do território. os novos pensamentos que ela impõe com seu ponto final. os impensáveis desejos que surgem quando você subverte o modo de olhar. é uma gritaria interna. é uma ventania de final de tarde. é um pouso no contrafluxo.

6 comentários:

Telejornalismo Fabico disse...

*




gel no cabelo é a solução.
por mais que o vento sopre, tudo fica no lugar.
e ninguém percebe que vc tá no túnel de vento.





*

LU K. disse...

adoro pousar no contrafluxo... sinto-me um pouco mais fora do grupo das pessoas normais (que nunca arriscam, que nunca fazem o que não se deve fazer...). ao menos, a gente nunca será descrito como "pessoas sem graça".

Anônimo disse...

Adorei, minha rainha!

Adoro pontos finais.

Ah! Só uma coisa. No contrafluxo ou não, nunca pouse em Congonhas.

Carlos Eduardo Carrion disse...

Puxa, eu adoro Congonhas, adoro os normais naquilo que eles têm de bom e cabelos, hoje em dia, são meros recuerdos. Só não consegui associar a foto com os pássaros e o texto. Talvez um dos meus neurônios seja subversivo e o outro do DOI-CODI; ou um seja um materialista e o outro viva no mundo da lua. Gosto de fotos com explicaçãozinha, que nem na Caras.

Maroto disse...

subverter é comigo mesmo... e esse passarinho aí tá com uma cara suculenta

Ana disse...

Li. Reli. Li. Reli. Li. Reli. Li. Reli. Li. Reli.

De alguma forma dói.