Lucian Freud
o Mesmo e o Outro são os personagens de uma história que acaba sempre igual. por mais virtudes que o Outro tenha, o Mesmo tem a maior vantagem: com ele, nada se move. quem escolhe, agarra-se aos conhecidos defeitinhos do Mesmo para argumentar contra o imponderável que o Outro representa.
não importa o quanto o mundo gira e as idéias brilham, as cadeirinhas vão sendo sempre ocupadas pelo Mesmo. e o Mesmo é mantido em seu lugar, dizendo a todos que nada vai mudar – ainda que mudar significasse mudar para melhor.
14 comentários:
tem até lei que proíbe entrar no elevador sem ter certeza que o Mesmo encontra-se naquele andar!
Maravilha!
Desse jeito, periga você ser convidada para dar autógrafos na Feira do Blog.
Um grande beijinho!
E o Mesmo é uma merda. Sempre.
Carmencita, isso aí!
Ia comentar que esse post certamente é perfeito pra estrelar como carro chefe da nossa pintinha entre os 'senhores do Bairro' - uma coleção que a Marcia apresentou no blog há algum tempo, e pela qual me apaixonei!!
Vamos lutar por isso?..
Nova moradora do Bairro: Sra Pinta Benetti! :)
É, o mesmo nos mantém numa falsa segurança. Como o conhecemos, por pior que seja, o imaginamos sem surpresas. Portanto poderemos nele ser eternos.
Será que a Pinta mora na Ilha da Pintada?
A propósito, com um pintura tão linda como a que ilustra esta postagem, marcador não poderia ser esse. Devia ser: filosofia de restaurante chique & posh.
Um grande beijinho!
o marcador
uma pintura
foi é?
puxa, é isso aí mesmo...
tô por fora!
Pinta. Ser o Outro é que é o "pobrema". bj
Pinta, tão apropriado seu post! E tão bem escrito! Cabe para um rei ou para uma empregada doméstica, um problema que particularmente pega mais no meu calo:(!
beijo!
*
eu tenho uma solução rápida pro mesmo: foda-se.
*
Postar um comentário