09 março 2008

não é fácirrrr

adoro a simplicidade da linguagem dos nossos jornalões. para evitar o clichê “nem tudo é sonho”, o repórter escreve: “mas é preciso acordar para o fato de que nem tudo é onírico”. sem contar o joguinho de palavras. pegou, pegou? tri sofisticado.

8 comentários:

Carlos Eduardo Carrion disse...

Não sei por que, mas eu sempre tive um certo fascínio por estes caras que, para dizerem qualquer coisa, escrevem um Ulisses.
A seção do "Madame Natasha não gosta de piano" do ..... .....(falha de memória, ainda não é Alzheimer)me era hilária por isto.

Penkala disse...

aposto que quem escreveu isso também tinha um polegar opositor.

puuuxa!

Maroto disse...

esse ainda ganha um prêmio qualquer desses que se dão aos melhores cientistas brasileiros. Escreve o que estou dizendo - em pelo menos cinco parágrafos e com o máximo de proparoxítonas, claro.

Anônimo disse...

pegou? agora vai lavar a mão...

Reges Schwaab disse...

como?
é que tô meio dormindo...

Anônimo disse...

uma amiga, farta dos textos pouco elaborados dos alunos, disse que eles precisavam ser mais atentos, cuidadosos etc. também pediu que evitassem os clichês e produzissem textos mais elaborados, desde que não caíssem na incompreensão. pois um aluno, tentando ser, digamos, mais culto, tascou num trabalho sobre jornalismo: orifício de reportagem...

carrion, madame natasha é criação do elio gaspari.

venuss disse...

U-A-U! Isso é que é um onírico de jornalista.

Carol Costa disse...

Afe, jornalista tem cada idéia estúpida, né? Fora as implicâncias de cada editor: tive um que não deixava publicar "através"; sempre trocava por "por meio de".

Mas bom mesmo é uma editora para a qual escrevo regularmente que odeia quando eu uso "entidade" como sinônimo de instituição. "Parece assombração", ela diz. E não é que parece?